Câncer de boca
O que é?
O câncer de boca é um tipo de tumor maligno que pode atingir os lábios e diversas estruturas da cavidade oral, como gengivas, bochechas, palato (céu da boca), língua — especialmente as bordas — e a região sob a língua, conhecida como assoalho da boca.
Trata-se de uma doença que pode comprometer funções básicas como falar, mastigar e engolir, sendo essencial o diagnóstico precoce para garantir maior chance de cura.
Números do Câncer de Boca no Brasil
15.100 Novos casos estimados em 2022, segundo o INCA.
6.338 Mortes registradas por câncer de boca em 2021.
5º tipo de câncer mais comum nos homens brasileiros.
Câncer de boca não é loteria, ele pode ser prevenido.
Evitar os fatores de risco, ficar atento a alterações na cavidade oral e realizar consultas periódicas com o estomatologista são atitudes essenciais para prevenir o câncer bucal ou identificá-lo em estágios iniciais.


O que você precisa saber sobre Câncer de Boca
Alguns vícios, hábitos ou comportamentos aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer bucal. Os principais incluem:
- Tabagismo (uso de cigarros, charutos, cachimbos, narguilé ou fumo de mascar)
- Consumo excessivo de álcool (principalmente bebidas destiladas)
- Exposição solar sem proteção (especialmente para quem trabalha ao ar livre)
- Infecção por HPV (Papilomavírus Humano)
Existem sinais e sintomas que podem representar um alerta para o paciente, indicando a necessidade de uma consulta com o Estomatologista.
- Feridas que não cicatrizam em até 15 dias.
- Manchas brancas, vermelhas ou escuras na boca e região próxima.
- Caroços ou nódulos no pescoço
- Dificuldade ou dor ao mastigar, falar ou engolir.
- Sensação constante de algo preso na garganta.
O diagnóstico definitivo do câncer de boca é estabelecido através de uma biópsia, realizada pelo Estomatologista. A biópsia é um procedimento no qual se retira uma amostra da lesão para análise microscópica.
O tratamento depende principalmente do estadiamento do câncer, ou seja, do quanto ele avançou. As principais abordagens incluem:
- Cirurgia
- Radioterapia
- Quimioterapia
Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de cura.